quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Tecnologia das soluções auditivas


Existem os seguintes tipos de processamento de som:

    Analógico
    *    Nos aparelhos analógicos, o som é processado como um sinal elétrico por um microfone. Seria como fazer uma fotocópia: o som é registrado e você terá uma visão global. Mas o processo real é como recopiar uma fotocópia - que só pode ser feito até certo ponto, porque ela provoca uma deterioração da impressão original.

    Digital
    *    Em um aparelho auditivo digital o sinal acústico é transformado em dígitos (0, 1), processado, e depois reconvertido em um sinal analógico sonoro para o usuário. Um sinal digital pode ser repetido indefinidamente, sem afetar a qualidade geral. É como fazer cópias de uma imagem digitalizada: cada exemplar é uma duplicação perfeita do original.

    Comunicação sem fio - Wireless
    *    A plataforma RISE Oticon representa uma mudança no paradigma na indústria de aparelhos auditivos. Ela oferece conectividade sem fio e rápido processamento do som entre os dois aparelhos auditivos. Com a RISE os dois aparelhos auditivos se comunicam e realizam o processamento binaural, permitindo-lhes trabalhar como um processador único. Esse comportamento, como acontece com o cérebro, fornece uma perspectiva sonora mais autêntica. Além disso, a RISE permite que as pessoas se conectem a diversos dispositivos eletrônicos com Bluetooth, através da tecnologia EarStream como celulares, MP3, etc.

Tecnologia Híbrida ou Digitalmente Programável   
    *    Os aparelhos auditivos com esta tecnologia utilizam amplificação analógica e programação digital. Isso significa que o som é processado da mesmo forma que o sinal entra no aparelho (função analógica), mas as características serão ajustadas e programadas via software no computador (função digital). Essa programação fica armazenada numa memória digital contida no aparelho, e poderá ser reprogramada sempre que necessário. Essa possibilidade de programação resulta em maior precisão dos ajustes, quando comparada à tecnologia analógica, oferecendo aos usuários um melhor desempenho.



quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Cuidados com os aparelhos auditivos



Os aparelhos auditivos são peças eletrônicas de alta precisão auxiliam na percepção e reconhecimento dos sons, trazendo maior conforto e tranqüilidade em diversas situações do cotidiano e no convívio com as pessoas. Por esses motivos é importante tratar cuidadosamente do mesmo.

Para aumentar a vida útil do seu aparelho, tenha sempre em mente os cuidados abaixo:

 - Tire o aparelho para dormir. Quando não estiver usando, guarde- o em um local isolado, sempre com a gaveta de pilha aberta, evitando desgastes. Preferencialmente, mantenha- o em um compartimento desumidificador, contendo esferas de sílica gel. Mantenha- o fora do alcance de crianças e animais domésticos.
- A limpeza deve ser feita diariamente com papel ou pano seco. Nunca utilize água ou álcool para limpá-lo.
- Nunca molhe o aparelho. Tire- o para ir à praia, tomar banho, pegar chuva... cuidado também com a umidade. Perfumes, laquê, e a própria umidade do banheiro, são extremamente prejudiciais.
- Não deixe de realizar as revisões periódicas do aparelho, que detectam problemas às vezes ainda em seu estágios iniciais.
- Não deixe de procurar o profissional que o acompanha, pois este estará sempre à disposição para tirar dúvidas, resolver problemas e adaptar o aparelho para o seu maior conforto.
- Tente sempre retirar e colocar o aparelho sentado na cama, para evitar danos no caso de eventuais quedas.

Tomando estes cuidados, a durabilidade de seu aparelho vai ser muito maior, para que você aproveite todos os sons que desejar!

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

MP3 Players e perdas auditivas



O hábito cada vez mais comum, principalmente entre jovens, de ouvir música em tocadores de MP3 e celulares com o uso de fones de ouvido por longos períodos e volume alto já causa reflexos em consultórios e clínicas médicas: casos freqüentes de pacientes com problemas de audição. Apesar de pequenos, alguns desses aparelhos são capazes de produzir um volume máximo equivalente ao de uma britadeira, algo em torno de 120 decibéis (dB). A legislação brasileira, por exemplo, permite que um operário permaneça só sete minutos por dia exposto, sem proteção auricular, a sons acima de 115 decibéis.
Um dos primeiros sinais de problemas de audição é o aparecimento do "zumbido", ou seja, um ruído contínuo que parece um chiado. Imagine, por exemplo, uma emissora de televisão fora do ar. O problema pode ser agravado pelos barulhos do dia-a-dia, como trânsito intenso, construção civil e até mesmo músicas com volume alto em festas.

Esse crescimento de jovens que buscam atendimento já se reflete em números no Grupo de Apoio a Pessoas com Zumbido, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Nos últimos cinco anos, houve um aumento de 20% no número de jovens com menos de 20 anos atendidos pelo serviço.

"No início do nosso trabalho nenhum jovem procurava o ambulatório", afirma Tanit Sanchez, livre-docente da USP e responsável pelo serviço. Atualmente, 311 pessoas estão cadastradas no ambulatório com problemas causados por exposição a ruído. Dessas, 18 são adolescentes.

A pesquisadora ressalva que não é possível dizer quanto desse aumento pode ser atribuído aos tocadores de MP3 e dispositivos similares. Mas afirma que lugares barulhentos, como shows e festas, podem contribuir. Segundo Tanit, a exposição contínua a sons intensos é responsável pelo zumbido em cerca de 35% das pessoas que procuram o ambulatório.

CAPACIDADE
Testes feitos em walkmans e tocadores de MP3 mostraram que todos são capazes de reproduzir música acima dos 100 decibéis, segundo estudo da Associação Americana de Fala, Linguagem e Audição (Asha, na sigla em inglês), realizado em 2006.
Iêda Russo, fonoaudióloga e professora da PUC-SP e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, afirma que a exposição prolongada a um som com intensidade superior a 90 decibéis pode prejudicar a audição. Trabalhando há 35 anos na área, ela diz que houve uma mudança significativa na saúde auditiva dos jovens na última década.
Segundo a fonoaudióloga, a exposição dos adolescentes a sons e ruídos cada vez mais intensos e por períodos prolongados levou a uma redução da sensibilidade auditiva. Ou seja, antes, não era raro encontrar um universitário que, em um exame, era capaz de perceber sons abaixo do limiar médio de audição do ser humano (0 decibel). O vento nas folhas, por exemplo, tem 10 decibéis. Atualmente, na média, os jovens começam a detectar nos testes sons acima de 10 ou 20 decibéis. Embora 20 decibéis seja um valor aceitável, a fonoaudióloga considera significativa a redução da acuidade auditiva.
"Sei que música alta pode fazer mal para os ouvidos, mas às vezes gosto de ouvir com volume elevado", diz Thiago Murakame, de 15 anos, que usa o fone de ouvido até quando está em casa. Já Daniela Mincis, de 15 anos, diz que programa um horário para seu tocador de MP3 desligar sozinho porque tem o hábito de dormir ouvindo música.

PREVENÇÃO
Iêda deixa claro que não é contra a utilização desses aparelhos, mas afirma que é preciso ensinar os jovens a tomar cuidado. A fonoaudióloga lembra que a audição não serve só para comunicação: também é importante para apreender o que acontece fora do campo de visão. "Ter um dos ouvidos disponíveis para o ambiente previne acidentes", diz ela, ao comentar o costume de alguns jovens de deixar um dos fones fora do ouvido.
Iêda sugere que adolescentes ouçam música na metade do volume dos aparelhos - de modo que os amigos ao redor não possam escutar o som. Eleita este ano para a presidência da Sociedade Internacional de Audiologia, ela pretende sugerir aos fabricantes de tocadores de MP3 que diminuam o volume máximo dos aparelhos. Tanit concorda: "Eles não precisam alcançar 120 decibéis."
A idéia de Iêda será proposta no próximo congresso da sociedade, em 2009. Ela conta com o apoio de outros diretores da instituição. "Há grupos de pesquisa na Alemanha e no Canadá preocupados com o impacto", aponta.
O projeto teve precedente. Influenciada pela pesquisa da Asha, a Apple lançou em 2007 um software para que seus clientes pudessem regular o volume máximo do iPod. Renata Mello, de 15 anos, gosta de música alta, mas, consciente dos riscos, usa o recurso no seu aparelho.
Iêda não ignora que muitos tocadores são produzidos em países onde não há controle de qualidade. "Por isso, nada substitui a conscientização dos jovens."


Fonte: Estadão

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Promoções!!!

Não perca essa oportunidade!!!
Seu aparelho usado vale R$ 1000,00 na troca
Parcele em até 12X no cheque com primeira para Março de 2013
2 Anos de baterias GRÁTIS

CARTELA DE BATERIAS POR R$ 6,99





segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Nossos produtos


Aura Aparelhos Auditivos certamente tem o que você precisa. Comercializamos produtos da marca Dinamarquesa Oticon, com qualidade e tecnologia avançadas, aliadas a preços acessíveis e condições muito especiais. Temos certeza de que voltar a ouvir todos os sons à sua volta será muito fácil, prazeroso e possível - este é o nosso compromisso. Para conhecer mais sobre cada um dos produtos de nosso portfólio, clique nas fotos e informações abaixo.
Hit
É o aparelho que dará novo tratamento a sua audição.

Delta
O design fantástico do Delta e o seu tamanho fenomenalmente pequeno muda para sempre as percepções...

Go
É uma opção em aparelhos auditivos que traz todos os benefícios da tecnologia digital para o cuidado auditivo 

Sumo XP
Significa "Saída Máxima Super Potente". A tecnologia inovadora faz dele uma solução de amplificação ideal para pessoas como você...

Swift
O Swift é um aparelho que oferece um alto padrão individualizado, a um preço acessível. 

A Aura



Venha nos fazer uma visita.
Estamos localizados na Rua Santa Clara 70 Sala 202 - Copacabana - Rio de Janeiro
Tel: 21,3208-1914

Ligue e agende sua visita.


quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

O desabafo de uma deficiente auditiva


Um desabafo: a surdez também me entristece

Por Paula Pfeifer do blog Cronicas da surdez

Sempre busquei fazer do Crônicas um espaço no qual não fosse permitido que a gente desabasse se lamentando. E esses dias fiquei pensando nesse assunto. Percebi que nunca escrevi um post-lamentação, e pode ser que, em função disso, às vezes eu passe a impressão errada. Não sou nenhum robô sem sentimentos que não se afeta com a deficiência auditiva. Muito pelo contrário. Às vezes (e não são poucas hein) o fato de não ouvir me enerva num grau tão tremendo que, pra não estourar a cabeça, desligo os AASI e me refugio no silêncio. Não passo 24 horas por dia pensando nesse assunto, não tenho vontade nem paciência de ‘viver’ a deficiência auditiva (tem coisa mais chata do que gente que SÓ fala nisso) e vivo um dia de cada vez. Só que, de vez em quando, parece que a vida vem e me dá um soco na cara como se quisesse me mandar um recadinho. “Você não escuta!!”.

Há algo que me entristece horrores, e quem também possui deficiência auditiva progressiva vai se identificar comigo. É a perda gradual e quase imperceptível da minha capacidade de ouvir muitas coisas que no passado eu ouvia sem esforço. Quando estou ao lado de um aspirador lembro que até alguns anos atrás o som daquilo (isso sem usar AASI) me deixava louca. Hoje, sem aparelho auditivo, um aspirador de pó e uma parede estão na mesma categoria silenciosa pra mim. Desesperador mesmo é ir ‘perdendo’ as vozes das pessoas que amo. Embora meu cérebro me engane enquanto faço leitura labial com aquela memória auditiva ‘fantasma’, sem AASI hoje nem mesmo a voz do meu irmão ouço mais. Pensar nesse fato é algo que evito com toda a força possível fazer porque, convenhamos, é muito deprimente. E há também aquela sensação de um certo distanciamento das pessoas que, antigamente, eram iguais a mim. Sinto como se quem ouve tivesse virado um ET - já não vivenciamos as mesmas coisas. É difícil encontrar pessoas com as quais eu queira estar, e cada vez mais me sinto confortável com aquelas que já me conhecem há milênios. Vou perdendo bastante a paciência de ficar explicando as 1001 diferenças que tenho com qualquer pessoa nova. Solidão ligou e mandou lembranças… 

Acho que desenvolvi um mecanismo de defesa louco, porque automaticamente me proíbo de afundar. E isso é algo que quem convive com a deficiência auditiva tem que cuidar, prestar atenção – afinal, é facílimo se render para a melancolia e o desatino emocional que vêm junto com o silêncio. Tenho tanto caminho a trilhar ainda…não faço nem idéia de quanto tempo mais meus aparelhos auditivos vão me ajudar. Depois disso vou ter que passar pela saga do implante coclear, duas cirurgias (vou querer bilateral, claaaro), adaptação a um novo modo de ouvir. Tanta coisa!! Por isso acho mais saudável deixar a tristeza passageira de lado e focar no agora, no hoje. Ficar antecipando desgraça não dá, né gente?

Não conheço experiência mais solitária do que a surdez. É realmente fácil entrar em depressão e construir um muro das lamentações. E é bizarro perceber que é uma vivência TÃO eu-comigo-mesma que nem adianta tentar chorar as pitangas para as pessoas próximas: elas ouvem e não fazem a mínima idéia do que é ser privado disso. Por isso que gosto de puxar meu foco sempre pro lado contrário. Posso não ouvir mais $#@*& nenhuma hoje em dia com minhas ricas orelhinhas, mas GRAÇAS A DEUS pela tecnologia que me traz de volta ao mundo dos sons. Só não sente falta quem nunca esteve nele; só considera a falta de audição uma mera ‘diferença cultural’ quem nunca teve o prazer de usufruir desse sentido.

PS: vocês viram que o Canal Sony agora passa a série Switched at Birth todo domingo às 11 da manhã? Legendada, ufa! Imaginem uma série metade baseada numa personagem surda dublada, aí seria caso de polícia!