quarta-feira, 31 de outubro de 2012

As injustiças da deficiência auditiva


As injustiças sofridas por quem tem deficiência auditiva

Vale muito a pena a leitura. A Paula Pfeifer é sensacional!!!

Não é mole, viu? Apesar de fazer o maior esforço para não publicar coisas pessimistaspor aqui, hoje decidi fazer uma compilação de vários momentos ‘ninguém merece’ pelos quais nós passamos! É impressionante perceber as diversas maneiras através das quais um deficiente auditivo – com o perdão da palavra – se ferra. Nenhuma outra deficiência é tão injustiçada quanto a nossa. Duvida? :)

  • deficiente auditivo quer comprar um carro. Aí descobre que a deficiência auditiva é a única deficiência que NÃO tem direito a desconto no IPI e ICMS e muito menos isenção de IPVA. Nem Freud explica! Até mesmo pessoas com deficiência que não podem dirigir veículo automotor têm direito a esses descontos.
  • deficiente auditivo faz o seguro do carro. Caso se acidente, não tem como contatar nem polícia, nem bombeiros e muito menos o seguro – afinal, o único modo de contato é aquela inutilidade chamada ’0800 especial para deficientes auditivos e da fala’.
  • deficiente auditivo abre conta num banco e paga as tarifas como qualquer cliente, mas não tem como se comunicar com o banco fora do horário de expediente, a não ser que cometa fraude pedindo para alguém fingir que é ele ao telefone.
  • deficiente auditivo tem cartão de crédito, mas não tem como se comunicar com o mesmo – a não ser depois de fazer vários barracos e conseguir ser atendido por email, embora, obviamente, esse atendimento fique limitado a dias de semana e horário de expediente.
  • O deficiente auditivo decide cursar uma faculdade, mas não tem acessibilidade alguma. Ninguém nunca ouviu falar em sistema FM, hearing loop, legendas. E os professores ficam brabos se você pede para que eles falem de frente para poder ler seus lábios. Entretanto, se solicitar um intérprete de língua de sinais, será prontamente atendido. Quem entende isso?
  • O deficiente auditivo vai enfrentar fila numa repartição pública, aeroporto, banco ou loja, e quase sempre paga mico porque ou não tem aviso luminoso, ou tem mas criaturinhas não usam. Será que eles acham que deficientes auditivos são lenda urbana?
  • O deficiente auditivo vai pegar um avião, mas periga de perder o mesmo porque quando trocam o vôo de portão ou alteram o horário, avisam pelo alto falante.
  • Se o deficiente auditivo tiver a audácia de entrar numa fila especial para deficientes, vai ser constrangido e humilhado: sempre tem um infeliz que vem perguntar porque diabos você está ali, ou, pior, quando você explica que tem deficiência auditiva quase tem que mostrar as orelhas pro idiota ‘acreditar’ no fato.
  • Se o deficiente auditivo decide ir ao teatro, é quase certo que vá precisar criar os diálogos na sua própria cabeça. Acessibilidade? Bobagem, estão querendo demais.
  • Se o deficiente auditivo inventa de enfartar sozinho em casa, pobrecito. Vai chamar a ambulância como? Com a força do pensamento? Afinal, ambulâncias, bombeiros, SAMU, polícia e outros serviços de necessidade básica não atendem através de SMS de jeito nenhum!
  • deficiente auditivo chega em casa e quer assistir ao noticiário local, mas as emissoras regionais acham que closed caption é coisa do diabo, já que até hoje nenhuma disponibilizou.
  • deficiente auditivo vai ao cinema assistir a um filme nacional que teve patrocínio estatal (o qual ele possivelmente ajudou a pagar com os seus impostos), mas fica boiando porque os manés pouco se importam se ele precisa de legenda para entender o que é dito.
  • O deficiente auditivo faz um plano de saúde, mas é claro que o plano não tem atendimento via chat ou SMS. O único jeito de conseguir marcar consulta médica ou exames é pedindo para um parente/amigo/colega fazer isso por ele. Independência e autonomia? Só é direito de quem ouve!
  • deficiente auditivo decide gastar uma grana fazendo cursinho preparatório para concursos. Aí descobre que as vídeo-aulas não têm legendas simplesmente porque ninguém achou que isso seria necessário.
  • deficiente auditivo resolve pagar caro por um plano de TV a cabo. Aí, sem aviso prévio, sem eira nem beira, descobre que a TV a cabo decidiu dublar todos os seus seriados favoritos. O problema não é a dublagem, mas sim a falta de opção de legenda, oras!
  • O deficiente auditivo acha que é hora de comprar aparelhos auditivos novos e com tecnologia atual. Então, fica sabendo que a única ajuda que o governo oferece é um financiamento com juros reduzidos. Super justo, quando esse mesmo governo cobre de isenções e descontos outras próteses, outras deficiências e outras doenças. Fazer o que?
  • deficiente auditivo quer marcar uma hora num consultório de otorrinolaringologistas ou fonoaudiólogos. Constata que o consultório não tem atendimento via chat (embora tenha, claro, um site lindo) e, ao chegar lá, fica na sala de espera aguardando e se depara com uma TV sem o closed caption ativado. Osso duro de roer…
  • deficiente auditivo, azarado, fica preso no elevador. Começa a rezar pro anjo da guarda, afinal, hearing loop em elevador no Brasil é uma coisa tão improvável quanto ganhar na mega sena.
  • O deficiente auditivo cacifa (leia-se $$$$) uma palestra bem cara para se atualizar profissionalmente. Chegando lá, descobre que não há nenhum tipo de acessibilidade para ele. Tudo indica que os deficientes auditivos só trabalham em sub-empregos, certo? Afffffffffffff!
  • deficiente auditivo vai viajar. Ao chegar no hotel, descobre que serviço de quarto, só pelo telefone, e despertador vibratório, eles nunca ouviram falar e nem sabiam que existia. Mesmo que o hotel se diga ‘acessível’.
  • deficiente auditivo vai visitar um amigo. Ao chegar no prédio, constata que o interfone não tem vídeo e se vê naquela infeliz situação de ficar fazendo força na porta pra adivinhar quando o amigo a está abrindo…
  • deficiente auditivo participa de uma reunião no trabalho. Na qual nenhum colega se dá ao trabalho de pensar em acessibilidade ou sequer falar de frente para ele.
  • deficiente auditivo faz um esforço sobre-humano para ficar de aparelho auditivo em casa depois de um dia estafante e cheio de barulhos chatos no trabalho e na rua. A família pergunta, insistentemente “Você está de aparelho? Então como não ouviu o que eu disse?”.
  • O deficiente auditivo mora sozinho e vai dormir. O alarme do seu carro dispara. Os vizinhos sabem que ele está em casa, tocam na campainha, não obtém resposta. Aí arrombam a porta do seu apartamento. E quase matam o cara de susto!
  • deficiente auditivo se matricula num curso de inglês. A prova escrita ele tira de letra, mas a prova oral envolve ouvir e entender o que uma gravação de CD diz. Não é fácil…
  • deficiente auditivo deve comparecer a uma audiência no foro da comarca da sua cidade. Acessibilidade zero e ainda por cima juiz, promotor e advogados falam baixinho e sem articular os lábios decentemente.
  • O deficiente auditivo conhece alguém e a pessoa pede o número do seu celular. Quando ele avisa educadamente ‘por favor me envie torpedo pois não escuto no telefone’ quase sempre tem como resposta ‘como assim você não escuta ao telefone? que coisa mais estranha!’  junto com um par de olhos arregalados e uma expressão de pavor.
  • deficiente auditivo se inscreve na auto-escola. O instrutor o trata como um alien. E quando tira a carteira de motorista, ela diz “uso obrigatório de otofone ou prótese auditiva”. Otofone. OIII??
Fonte: cronicasdasurdez

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Atendimento preferencial



A preferência nas filas especiais também é dos surdos


*Por Antônio Diogo de Salles, advogado
“Nós, surdos, temos direito à preferência estabelecida em lei para os deficientes ou há razão para que as pessoas sem deficiência protestem por vindicarmos tal benefício? Em minha experiência de surdo pós lingual o que tenho sentido é que a maioria das pessoas aptas respeita as pessoas com deficiência apenas se esta estiver evidenciada. Ou seja, para a maioria só é deficiente a pessoa que possua limitações físicas de movimento e com dificuldades de visão quando o uso de equipamentos (não são apenas próteses) permite que se identifique a limitação.
Inaceitável esse remate.
A melhor definição de deficiência que conheço está na segunda parte do artigo 1º da CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM EFICIÊNCIA . Diz: “Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação om diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas”.
Logo, são deficientes também aqueles que não tenham evidenciada sua deficiência. À supressão das barreiras que podem obstruir a participação de todos os portadores de deficiência dá-se o nome de acessibilidade termo que, aliás, está bem em voga atualmente.
Acessibilidade, como se extrai do art. 9º da Convenção referida, é a possibilidade de viver de forma independente e participar plenamente de todos os aspectos da vida, tendo assegurado o acesso, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, ao meio físico, ao transporte, à informação e  omunicação, inclusive aos sistemas e tecnologias da informação e comunicação, bem como a outros serviços e instalações abertos ao público ou de uso público, tanto na zona urbana como na rural, com a identificação e a eliminação de obstáculos e barreiras em edifícios, rodovias, meios de transporte e outras instalações internas e externas, inclusive escolas, residências, instalações médicas e local de trabalho e em informações, comunicações e outros serviços,  nclusive serviços eletrônicos e serviços de emergência.
Pois bem, em vários dos diplomas legais destinados a garantir a acessibilidade ou em cartazes indicando a existência desse benefício usa-se a expressão  “preferência” e do entendimento desta vem muita confusão outorgando-se às pessoas sem deficiência o direito de cobrar quem esteja postulando a preferência e não exiba seu aleijão; como os surdos, por exemplo.
O móvel da cobrança é que as pessoas entendem que a preferência significa somente passar na frente dos outros e bem assim que o cartaz que indica o benefício, de regra, estampa somente o desenho do velho, da grávida e do portador de muletas.
Estão equivocados. Preferência se referindo deficiência não é isso e não será a iluminura que dirá quem são os beneficiários.  A preferência a que aludem as diversas leis é a demonstração de respeito e consideração a uma em relação a outras pessoas para nivelar o tratamento superando a desigualdade.
Aquinhoar desigualmente aos desiguais, na medida em que se desigualam como disse Rui em sua “Oração aos Moços” ou auxiliar para superar as barreiras de modo a agir em condições de igualdade com os demais como vem do diploma internacional citado.
Preferência, portanto, não é passar na frente ou ser atendido antes e sim ser atendido com presteza, educação, compreensão por alguém capacitado a tanto: que leia o que o mudo escreve, que fale claro e devagar para o surdo faça leitura labial, que colha a identificação do maneta, que se incline para o cadeirante oferecendo-lhe meios para escrever, ou que guie e oriente o cego.
A expressão preferência utilizada em tantos estabelecimentos resulta da acessibilidade ou, em outros termos, a materializa. É, portanto, de todos os  deficientes. Logo, à pergunta inicial respondo: sim temos, todos os surdos, direito a essa preferência.”
Fonte: cronidadasurdez

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Possível cura da surdez


 ”Cientistas da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, desenvolveram um tratamento baseado na aplicação de células-tronco para combater a surdez. O estudo, publicado no periódico científico Nature, abre um importante caminho para futuros tratamentos da deficiência.
Com o experimento, já é possível afirmar teoricamente que “as células embrionárias podem ser empregadas para reparar um ouvido danificado”, afirmou o pesquisador argentino Marcelo Rivolta, que coordenou o estudo.
A pesquisa consistiu em induzir células-tronco embrionárias humanas a se transformarem em células auditivas. Esta primeira descoberta, segundo Rivolta, é “muito positiva”, pois se trata de “uma fonte praticamente inesgotável para produzir células do ouvido sob demanda”.
Numa segunda fase, o estudo procurou comprovar se as células do ouvido funcionariam quando fossem transplantadas para um animal com problemas auditivos. Os cientistas utilizaram como cobaia um gerbilo, uma espécie de roedor com um aparelho auditivo mais parecido com o dos humanos do que os ratos.
Quando os pesquisadores transplantaram as células progenitoras para os animais que sofreram lesões no nervo auditivo, elas substituíram os neurônios perdidos, reconectaram-se e mostraram uma recuperação funcional significativa.
O estudo ressalta que essa habilidade para restaurar a funcionalidade neuronal auditiva poderia abrir as portas para um futuro tratamento para a surdez baseado em células-tronco. Para Rivolta, a técnica poderia ter um potencial uso terapêutico em um amplo número de pacientes se for empregada em combinação com os implantes cocleares (dispositivo eletrônico que ajuda a restabelecer a audição).”
Fonte: cronicasdasurdez

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Famosos com perda auditiva

Pessoas famosas com deficiência auditiva


A perda auditiva é tão comum como a miopia, e na história existem relatos de grandes nomes que tiveram perda de audição. Para muitos não houve solução devido a falta de tecnologia em seu tempo; para outros ja existiam os primeiros aparelhos auditivos; e, atualmente, a perda auditiva é tão facil ser solucionada quanto a miopia.


 
 
Alexander Graham Bell
Bell é conhecido e considerado historicamente como o inventor do telefone.
Alexander Graham Bell, nascido em Edimburgo, 3 de Março de 1847, e falescendo em Nova Escócia, 2 de Agosto de 1922, foi um cientista, inventor e fundador da companhia telefónica Bell.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Super Heróis também usam aparelhos auditivos!!!


A Marvel Comics e seu super herói com deficiência auditiva


 Uma mãe americana desesperada porque seu filho se recusava a usar seu aparelho auditivo azul escreveu à Marvel Comics pedindo ajuda. Como assim? O guri dizia que não queria usar porque super heróis não usavam aparelhos auditivos!
O personagem Hawkeye agora tem um ‘ajudante’ com deficiência auditiva chamado Blue Ear – a idéia é ajudar a aumentar a confiança das crianças que têm D.A. na vida real e inspirar o guri americano cuja mãe pediu a juda à Marvel a usar seus aparelhos auditivos. E porque justo o Hawkeye entrou na jogada? Os fãs de longa data sabem que ele perdeu audição numa batalha com Crossfire nos anos 80 (a Marvel tem outra personagem, Echo, que é totalmente surda e não se beneficia com o uso de AASI).
Eu achei sensacional essa iniciativa, só não entendi direito se foi só pra ajudar o guri ou se Blue Ear vai virar mesmo super herói Marvel. A notícia completa está aqui.
Fonte:cronicasdasurdez

Qual o tempo de adaptção de um aparelho auditivo

Adaptação com o uso de aparelhos auditivos

Aparelhos auditivos precisam de um pouco de tempo e paciência para usá-los com sucesso. Usando os aparelhos auditivos regularmente irá ajudá-lo a se adaptar a eles.

Dica legal: familiarize-se com os recursos do seu aparelho auditivo. Converse com o seu médico otorrino ou com a sua fono e saiba como colocar e retirar o aparelho auditivo, como limpá-lo, como ajustá-lo e como substituir as baterias. Pergunte como testá-lo em ambientes de som onde você tem problemas com a audição e descubra como ajustar o volume do aparelho auditivo para os sons que estão muito altos ou muito baixos. Fale com o seu especialista até se sentir confortável e satisfeito.

Veja alguns problemas que você pode enfrentar e saiba como se adaptar melhor com os poderosos aparelhos auditivos.

1. Eu sinto desconforto com o meu aparelho auditivo.
No começo um aparelho auditivo pode parecer um pouco desconfortável. Pergunte ao seu fonoaudiólogo aqui na Otoclinic quanto tempo você deve usar seu aparelho enquanto você se adapta a ele.

2. Eu ouço minha voz muito alta.
A sensação que faz com que a voz de um usuário de próteses auditivas tenha um som mais alto dentro da cabeça é chamado de efeito de oclusão, e é muito comum para usuários novos de aparelhos auditivos. Verifique com o fonoaudiólogo da Otoclinic para realizar uma nova regulagem.

3. Eu escuto um apito do meu aparelho auditivo.
Um barulho como se fosse um apito pode ser causado por um aparelho auditivo que não se encaixou corretamente ou que está obstruído por cera ou líquido. Consulte o seu especialista para ajustes.

4. Eu ouço o ruído de fundo.
Um aparelho auditivo não separa completamente os sons que deseja ouvir do que você não quer ouvir. Às vezes, porém, o aparelho auditivo pode ter de ser ajustado. Converse com seu fonoaudiólogo.

5. Ouço um zumbido quando uso meu celular.
Algumas pessoas que usam aparelhos auditivos ou que tenham dispositivos implantados têm algumas interferências causadas por telefones celulares. Tanto os aparelhos auditivos e telefones celulares estão melhorando na qualidade e esses problemas estão ocorrendo com menos frequência.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Treinamento Auditivo no celular



Aplicativo do celular para quem tem perda auditiva

Buscando novidades, descobri o blog cronicasdesurdez.com. Além de uma leitura agradável, a Paula Pfeifer, autora do blog, que tem deficiencia auditiva aborda esse assunto como ninguém. Vale a pena conferir os posts diariamente.  

Ela encontrou um aplicativo ótimo para ajudar os deficientes auditivos na questão da música. 
"Fuçando na loja de Apps para Android, encontrei uma App gratuita que foi o maior achado em muito tempo.  O nome é TuneWiki e o que ela faz de maravilhoso por nós é nos dar a letra da música que estamos ouvindo em tempo real – e além disso tem a opção de reconhecer músicas também, olha só que beleza. Já perdi as contas de quantas mil vezes estava no trânsito ouvindo música e pensando ‘quando chegar em casa vou pegar a letra para aprender’. OTuneWiki nos deixa fazer treinamento auditivo enquanto nos divertimos. Nos engarrafamentos ele vai ser uma mão na roda pra mim.
Infelizmente, como já estou ’nas últimas’, com AASI eu escuto perfeitamente a música, mas a letra só faz sentido se eu estiver lendo ao mesmo tempo em que escuto. Então, imaginem a minha felicidade ao fazer esta descoberta!!!"


20 motivos para usar 2 aparelhos auditivos

RAZÕES PELA QUAL SE DEVE USAR 2 APARELHOS AUDITIVOS

 

1. MELHOR COMPREENSÃO DE FALA: Somente com um aparelho auditivo, muitos ruídos e palavras podem soar semelhantes, utilizando dois aparelhos auditivos diariamente, tem-se uma melhor compreensão das palavras.
2. MELHOR COMPREENSÃO EM GRUPO: A audição seletiva é mais facilmente alcançada pelo uso de dois aparelhos auditivos do que de um só.
3. MELHOR HABILIDADE PARA LOCALIZAR A DIREÇÃO DO SOM: Com dois aparelhos auditivos, você está mais apto a dizer de qual direção os sons estão vindo e quanto distantes eles estão.
4. MELHOR QUALIDADE SONORA: Com dois aparelhos auditivos, você consegue uma sensação melhor de recepção balanceada do som e qualidade sonora.
5. MAIOR CONFORTO AUDITIVO: Usar dois aparelhos auditivos, requer menos volume do que usar somente um, isto acaba resultando em melhor conforto auditivo.
6. OUVIR É MENOS CANSATIVO E MAIS PRAZEROSO: Muitos usuários de aparelhos binaurais (nas duas orelhas), relatam que com dois aparelhos é mais prazeroso ouvir e participar de conversações, isto porque eles não tem que esforçar-se para ouvir com o melhor ouvido.
7. CONSERVANDO OS DOIS OUVIDOS ATIVOS, PRESERVA-SE A COMPREENSÃO DE FALA NOS DOIS OUVIDOS: Pesquisas têm mostrado que quando é usado somente um aparelho auditivo, o outro ouvido tende a perder sua habilidade para ouvir e entender.
8. MASCARAMENTO DO ZUMBIDO: Cerca de 50% das pessoas com zumbido nos seus ouvidos relatam melhora quando usam dois aparelhos auditivos.
9. PREFERÊNCIA DO USUÁRIO: Quando se proporciona a escolha de ouvir com um ou dois aparelhos, a grande maioria dos usuários escolhe dois aparelhos, quando tem uma perda nos dois ouvidos.
10. SATISFAÇÃO DO USUÁRIO: Pesquisas com mais de 5.000 usuários de aparelhos auditivos com perda auditiva bilateral tem mostrado que aqueles que usam dois aparelhos estão mais satisfeitos do que aqueles adaptados apenas com um. Da mesma forma que você usa dois olhos para ver com clareza, você precisa de dois ouvidos sadios para ouvir claramente. *Texto adaptado do "Binaural Hearing Aids", por Sergei Kochin.

11. Mantêm ambos os ouvidos ativos. Os ouvidos em uso mantêm a habilidade de escutar e os sistemas auditivos (inclusive o cérebro) ativos (sem a utilização de parte do sistema auditivo, passamos a “desaprender” o processamento e a compreensão dos sons).
12. Proporciona melhor sensação de equilíbrio e conforto (exige menor amplificação de cada lado, reduzindo estridência e distorção, o que proporciona menor esforço e maior conforto).
13. Melhora a noção de direção e localização da fonte sonora (efeito estéreo: direção e distância).
14. A melhora da qualidade sonora aumenta o entendimento da fala, inclusive em ambientes ruidosos (que por sua vez, melhora a conversação e a integração em mais ambientes).
15. Permite ouvir sons mais baixos e mais distantes (a amplificação total é maior e ainda utiliza a sensibilidade de dois ouvidos).
16. Os sons são mais facilmente distinguíveis (identificação e reconhecimento da fonte sonora mais fácil).

17. Aproximadamente 50% das pessoas com zumbido em seus ouvidos relatam melhora deste sintoma quando utilizam dois aparelhos auditivos (o uso de aparelho auditivo faz com que o usuário não perceba o zumbido no ouvido protetizado).
18. A maioria das pessoas prefere usar dois aparelhos auditivos a apenas um aparelho, quando elas possuem perda auditiva em ambos os ouvidos (usuários de audição binaural expressam maior nível de satisfação).
19. Mesmo com dois aparelhos, o usuário protetizado não atinge a audição normal. (Portanto, com apenas um aparelho, a distância em relação à normalidade é ainda maior que a audição binaural).
20. A audição binaural amplia a faixa de freqüências sonoras recebidas e entendidas (a ampliação da faixa de freqüência contribui para a melhora da compreensão das palavras).
A natureza nos dotou de dois ouvidos. A falta ou o rebaixamento da audição de um dos lados causa vários problemas pouco perceptíveis.
A audição normal nos permite saber se um som vem da direita ou esquerda além da sua distância. O correto ajuste que ocorre em uma amplificação bilateral permite que o cérebro trabalhe mais naturalmente, ajudando a compensar as deficiências e o desequilíbrio dos ouvidos.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Aparelho Auditivo Analógico x Aparelho Auditivo Digital


Aparelho Auditivo Analógico x Aparelho Auditivo Digital

Compare o som de um DVD com o som de um disco de vinil ou uma fita VHS. É essa a diferença de uma Aparelho Auditivo tecnologia Digital de um Aparelho Auditivo de tecnologia analógica, a qualidade é indiscutível. Mas hoje, muitos usuários de aparelhos auditivos ainda prefere os aparelhos auditivos analógicos por está acostumados com o tipo de som e outro motivo também são os valores dos aparelhos auditivos, que tendem a ter preços com custos muito mais reduzidos.





Os aparelhos auditivos funcionam de forma diferente dependendo do sistema eletrônico utilizado.

Os dois principais modelos de aparelhos auditivos são: Aparelho Auditivo Analógico e Aparelho Auditivo Digital.

 APARELHOS AUDITIVOS ANALÓGICOS

Os Aparelhos auditivos analógicos convertem as ondas sonoras em sinais elétricos que são amplificados. São ajustáveis, programáveis e construídos para atender às necessidades de cada usuário. Esse aparelhos analógicos têm o preço mais barato do que os aparelhos digitais.

Os aparelhos auditivos com processamento de sinal analógico não são programáveis via computador, mas sim ajustados manualmente pelo profissional de saúde auditiva através de trimers.

Os ajustes personalizados são mais restritos uma vez que inovações como os supressores de ruído, gerenciadores de microfonia, a prática operação por controle remoto, dentre outros adicionais não podem ser integradas ao sistema, por isso é mais limitado.

 APARELHOS AUDITIVOS DIGITAIS

 Os Aparelhos Auditivos Digitais transformam ondas sonoras em elétrica, porém antes de o sinal ser enviado para o amplificador convencional, passa por um mecanismo chamado conversor, o qual transforma o sinal elétrico em uma sequência de dígitos que são enviados para um microprocessador que efetuará as filtragens e a amplificação necessária. O circuito digital dá a flexibilidade para um audiologista em ajustar o aparelho às necessidades do usuário e aos ambientes certos. Estes aparelhos auditivos também podem ser programados para se concentrar nos sons provenientes de uma direção específica.

 Graças aos microprocessadores cada vez menores, é possível aplicar a tecnologia digital aos aparelhos auditivos.

Os aparelhos auditivos digitais são programados pelo profissional de saúde auditiva através do microcomputador ou trimer. Dentro dos aparelhos auditivos digitais, os sinais acústicos são transformados, em alta velocidade e com enorme precisão, em um código binário.

Isso permite cálculos e ajustes muito mais complexos do sinal amplificado nos aparelhos auditivos digitais.
A tecnologia digital dos aparelhos auditivos dá mais flexibilidade para proporcionar soluções individualizadas à perda auditiva e permite adicionar recursos que dão ao aparelho auditivo maior eficácia em um número bem maior de situações auditivas.

Qual aparelho auditivo irá funcionar melhor para mim? Digital ou Analógico


O aparelho auditivo que vai funcionar melhor para você só irá depender do tipo de sua perda auditiva. Se você tem uma perda auditiva em ambos os ouvidos, dois aparelhos auditivos são geralmente recomendados porque podem fornecer um sinal mais natural para o cérebro.

Utilizando nos dois ouvidos, também irá ajudá-lo a compreender os sons e localizar de onde eles estão vindo.
Assim, o seu especialista deverá selecionar um aparelho auditivo que melhor se adapte às suas necessidades e estilo de vida.

Quem deve usar o aparelho auditivo?!

 
O candidato ao uso de aparelhos auditivos deve preencher alguns requisitos, como: perda auditiva, causa não tratada clinica ou cirurgicamente (ou alguma restrição cirúrgica), dificuldades de comunicação e motivação.
  O grau da perda auditiva está relacionado às dificuldades de comunicação encontradas pelo candidato. Isso significa que, quando a perda é leve, dificilmente a pessoa procura ajuda médica. Porém, é nesse estágio que os amigos e familiares começam a perceber o problema e sinalizam de alguma forma. Normalmente reclamam que a TV está alta ou que precisam repetir, principalmente quando tem algum outro som no ambiente.
  Uma perda auditiva, por menor que seja, deve ser investigada por um médico otorrinolaringologista pois é sinal de que existe alguma lesão – que pode ser tratável ou irreversível.
  Quando um indivíduo possui uma perda auditiva decorrente de uma lesão ou doença que não pode ser tratada por meio medicamentoso ou cirúrgico e que apresente qualquer grau de dificuldade de comunicação deve ser submetido a uma avaliação fonoaudiólogica para saber se terá proveito com o uso de aparelhos auditivos.
  Apesar de ser mais comum o uso de aparelhos auditivos por idosos (pelo fato de quase todo mundo acima dos 65 anos possuir algum grau de perda auditiva pela idade) está cada vez mais fácil encontrar adultos jovens e crianças utilizando-os. Isso se deve, em parte, aos métodos mais específicos de diagnóstico e uma maior disponibilidade de informação quanto, por outro lado, por uma atitude diferente da sociedade. O preconceito que existia há anos atrás está sendo substituído pela vontade de ser cada vez mais ativo social e profissionalmente. A expectativa de vida está aumentando assim como a necessidade de se viver melhor, com mais qualidade.
 

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Semana da Audição e beleza


Venha fazer um check up auditivo  e ganhe um tratamento de beleza.
De 23 a 27 de outubro

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A deficiência auditiva



Como minimizar o problema da deficiência auditiva?
 
Os progressos tecnológicos dos últimos tempos têm sido pontos bastante rentáveis para as pessoas que apresentam falhas auditivas.
Porém, quanto mais cedo se iniciar o tratamento para estes indivíduos, também melhor serão os resultados, uma vez que quanto mais cedo se iniciar a estimulação do cérebro, melhor será o seu desenvolvimento.
Para minimizar o problema da deficiência auditiva, as pessoas podem recorrer a dois métodos:
• método oralista
• método gestualista
Ou ainda…
•Prótese auditivas
• Equipamentos autónomos de amplificação por frequência modulada

Método Oralista e Método Gestualista

Existem dois métodos fundamentais para melhorar um tratamento na pessoa deficiente auditiva:
• O método oralista, que somente se baseia na aquisição de linguagem oral, sem intervenção de gestos estruturados.
• O método gestualista que, para além de um ensino de linguagem oral, ainda apresenta um sistema estruturado de gestos. Este último baseia-se na defesa da linguagem gestual.


Próteses auditivas e outros equipamentos

Ainda que, por muito cedo a pessoa portadora de deficiência auditiva comece a usar próteses auditivas, estas vão intervir com o seu auto-reconhecimento, com a sua imagem pessoal, afastando-a simbolicamente da comunidade surda, ainda que a língua gestual possa ser a sua língua materna. As próteses auditivas, por serem aparelhos visíveis e facilmente detectáveis à observação directa, farão com que o indivíduo tenha de se adaptar a esta nova realidade, para assim se integrar de uma melhor forma na sociedade.
Contudo, nem sempre isto é conseguido, uma vez que a maior parte das pessoas rejeitam estes aparelhos.
As próteses auditivas são aparelhos que servem para ampliar o som. Contudo, é através do uso e do treino auditivo especializado que se vão conseguindo alcançar alguns resultados.
Toda esta tecnologia que tem vindo a ser falada ao longo dos tempos, tem, gradualmente, vindo a ajudar as pessoas deficientes auditivas, permitindo-nos também dispor de alguns aparelhos de amplificação de sons são bastante úteis.

Existem ainda os equipamentos autónomos de amplificação por frequência modulada, que transmitem o sinal sonoro mediante ondas de alta-frequência.
Estes equipamentos evitam interferências, reduzem o ruído ambiente e eliminam o problema de distância entre interlocutores.
Para o treino da terapia da fala existem amplificadores de bandas de frequência mais especializados, que possuem filtros de frequência que deixam passar somente as frequências que a terapeuta quer trabalhar no momento. Ainda para os surdos mais profundos, pode aplicar-se a tecnologia de tratamento electrónico de sons, traduzindo-os em vibrações, que se percebem pelo tacto.
A nível informático é onde se denotam as principais evoluções para o desenvolvimento da aprendizagem de um surdo. Os computadores estão suficientemente preparados e avançados, de tal forma que estes possuem uma grande capacidade de motivação para os alunos. A comunicação é bidireccional e cada computador pode adaptar-se ao ritmo de trabalho de cada aluno. A correcção dos exercícios é imediata e possui ainda um grande poder de simulação de fenómenos físicos.
O diagnóstico que inicialmente se faz à pessoa deficiente auditiva vai depender muito de alguns factores, tais como: o grau de surdez, o momento em que aparece e em que é detectada a deficiência e até mesmo do próprio indivíduo.
Em alguns casos, o grau de surdez é tão profundo que temos que recorrer a implantes cocleares, com resultados muito prometedores. Os implantes cocleares são aparelhos auditivos com um componente interno introduzido no ouvido interno (através de uma operação) e de um outro, externo, semelhante a uma prótese auricular, ligada a um processador. A colocação desta prótese faz-se através de uma intervenção cirúrgica.
O resultado deste implante é positivo, visto a qualidade do tom de voz melhorar, a fala torna-se mais rítmica, há uma melhor habilidade de produzir fonemas e uma melhor frequência das verbalizações. As pessoas apresentam, ainda, melhor atenção e concentração, mais interesse a falar, fazem menos barulho em casa e conseguem identificar sons ambientais.
Ao contrário do que é pensado por muitas pessoas, nunca se deve falar alto na presença destas pessoas, pois de nada vai adiantar. O docente deverá falar pausada e distintamente, para que o indivíduo compreenda o que está a ser dito. Não nos devemos esquecer que estas pessoas utilizam muitas vezes a leitura labial. Portanto, enquanto está a falar, deverá posicionar-se sempre à sua frente.



sexta-feira, 19 de outubro de 2012

A importancia das frequencias de fala

   

    O som da fala ocorre em diferentes freqüências. A maioria dos sons de vogais ocorre em freqüências mais baixas e a maioria das consoantes ocorrem em freqüências mais altas. Em geral, os sons de vogais são mais altos que os de consoantes. Se ocorrer uma perda auditiva em freqüências altas, é mais difícil ou impossível escutar o som das consoantes. O intervalo de freqüências tipicamente chamado de freqüências da fala está entre 500 e 4.000 Hz. As freqüências da fala são importantes porque precisamos ser capazes de ouvir a fala para aprender a fala e a linguagem. Se uma perda auditiva ocorrer neste intervalo, ela irá prejudicar nossa comunicação e aprendizado.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Dia do médico


Parabéns para todos os nossos parceiros e amigos!!!

Medida da perda auditiva

O som é emitido em diferentes tons, chamados de "frequência", e em diferentes volumes, chamados de "intensidade". A unidade de medida de frequência é hertz (Hz) e de intensidade é decibel (dB). O intervalo de tons que escutamos inclui a frequências baixas (250 Hz) e altas (8.000 Hz). O intervalo de intensidade que escutamos vai de 0 dB (som muito fraco) até 120 dB (som muito forte). O teste de audição é uma medida do quanto podemos ouvir sons suaves em cada tom e frequência.

Perda leve: de 25 a 40 dB. Como características temos:

Pequena dificuldade de compreensão;
Ouve bem em ambientes silenciosos;
Dificuldade em ambientes ruidosos;
Dificuldade com fala distante ou muito baixa.

Perda moderada: de 45 a 55 dB. Como características temos:
Dificuldade na compreensão mesmo em ambientes silenciosos;
Pede para repetir o que foi dito freqüentemente e que se fale mais alto.

Perda moderada/severa: de 55 a 75 dB

Perda severa de: 75 a 90 dB. Como características temos:
Muita dificuldade para entender a fala;
Identifica ruídos do ambiente e vogais.

Perda profunda : 95 dB ou mais. Como características temos:
Percebe apenas sons bem intensos;
Chamado erroneamente de “surdo-mudo”.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

A deficiência auditiva e seus sintomas




    A deficiência auditiva é a redução ou perda total da audição. Os sintomas, causas, tipos e graus da perda de audição podem ser inúmeros.
      Em geral, os sintomas são simples e fáceis de detectar. Os mais comuns são: 
       dificuldade em escutar conversas, seja em reuniões familiares, teatros ou local de trabalho;
       aumentar o volume da televisão, e não perceber que o mesmo está audível para as demais pessoas que estão no recinto; 
       ter dificuldade em escutar o toque de telefones, despertadores e campainhas;
       fingir entender a mensagem emitida por fala de outras pessoas;
       pedir aos outros que repitam as falas em uma conversa; 
       virar a cabeça de lado direcionando-a para os sons ou para quem está falando; 
       evitar reuniões sociais; 
       redução do rendimento escolar, principalmente crianças, por não conseguirem entender o que está sendo transmitido verbalmente.