O candidato ao uso de aparelhos auditivos deve preencher alguns requisitos, como: perda auditiva, causa não tratada clinica ou cirurgicamente (ou alguma restrição cirúrgica), dificuldades de comunicação e motivação.
O grau da perda auditiva está relacionado às dificuldades de comunicação encontradas pelo candidato. Isso significa que, quando a perda é leve, dificilmente a pessoa procura ajuda médica. Porém, é nesse estágio que os amigos e familiares começam a perceber o problema e sinalizam de alguma forma. Normalmente reclamam que a TV está alta ou que precisam repetir, principalmente quando tem algum outro som no ambiente.
Uma perda auditiva, por menor que seja, deve ser investigada por um médico otorrinolaringologista pois é sinal de que existe alguma lesão – que pode ser tratável ou irreversível.
Quando um indivíduo possui uma perda auditiva decorrente de uma lesão ou doença que não pode ser tratada por meio medicamentoso ou cirúrgico e que apresente qualquer grau de dificuldade de comunicação deve ser submetido a uma avaliação fonoaudiólogica para saber se terá proveito com o uso de aparelhos auditivos.
Apesar de ser mais comum o uso de aparelhos auditivos por idosos (pelo fato de quase todo mundo acima dos 65 anos possuir algum grau de perda auditiva pela idade) está cada vez mais fácil encontrar adultos jovens e crianças utilizando-os. Isso se deve, em parte, aos métodos mais específicos de diagnóstico e uma maior disponibilidade de informação quanto, por outro lado, por uma atitude diferente da sociedade. O preconceito que existia há anos atrás está sendo substituído pela vontade de ser cada vez mais ativo social e profissionalmente. A expectativa de vida está aumentando assim como a necessidade de se viver melhor, com mais qualidade.
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